Naquele dia eu chorei

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“Quando eu era crianca sempre sonhei em ser alguém na vida e dar orgulho a minha mãe, que com muito sacrifio fez o melhor por mim e meu irmão”.

Minha experiencia pessoal na Rede cultural Beija Flor.

Sou brasileira, moro em Bergen há pouco mais de quatro anos e recentemente comecei a trabalhar na ONG norueguesa, Kolibri - Children at Risk Foundation (CARF). Eu já tinha ouvido falar sobre o fundador, Gregory Smith, e a história de que ele havia vendido tudo que tinha para ir para o Brasil e ajudar crianças e adolescentes. Isso me fez lembrar a minha própria infância e, apesar de eu nunca ter morado em favela, eu participei de um projeto social parecido com Kolibri-CARF.

Logo após começar trabalhar na CARF Kolibri fui a São Paulo para melhor conhecer a sua ONG no Brasil, o projeto Rede Cultural Beija Flor (RCBF).


Jovens Guerreiros
Jovens Guerreiros

Os centros são muito bonitos , grandes, cheio de crianças engajadas em diversos tipos de atividades. As crianças adoram aquele lugar e pude perceber que elas se sentiam em casa. As atividades oferecidas lá eram: Informática, cinema, teatro, dança, nutrição, entre muitas outras. Ficou claro para mim que  muitos desses jovens provavelmente terão  as mesmas oportunidades de que eu tive quando jovem.

Estive também no Sitio Joaninha, favela que abriga um dos nossos cinco centros, onde fui visitar uma família, uma das muitas que lá vivem, que se encontrava em uma situação bastante precária. A mãe tinha cinco filhos, estava desempregada, criava os filhos sozinha, e estava grávida de mais um filho. O local em que eles moravam era muito pequeno, um barraco de um quarto dividido ao meio por panos. Haviam duas camas e um fogão.

Gregory na favela.
Gregory na favela.

Naquele dia eu chorei, era tanta pobreza, tanto sofrimento. Levei um choque de realidade.

Suelen

Percebique isso infelizmente era a vida real de milhares de criancas no Brasil.

Depois dessa visita tudo mudou para mim e tive uma enorme vontade de ajudar através do meu trabalho na Kolibri CARF as crianças e adolescentes que moram em tais lugares. Afinal, se hoje estou onde eu estou, devo muito a projetos sociais como o da Kolibri CARF.

Não podemos mudar o mundo, mas podemos ajudar o mundo a ser um pouco melhor.

Que tal você também nos ajudar a ajudar? A sua contribuição seria muito bem vinda pelas crianças da Kolibri CARF.

Suelen Rolland

Suelen Rolland
Suelen Rolland

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